Sou uma eterna apaixonada por Lisboa, como podem ver neste post sobre Lisboa que fiz em tempos. Para mim é impossível descrever Lisboa em poucas palavras, porque esta cidade tem uma atmosfera totalmente mágica. Já conversei com diversas pessoas da Alemanha, Espanha, Brasil e até mesmo de Portugal que dizem o mesmo; os edíficios antigos, as ruelas, os becos, as praças de Lisboa falam conosco; mexem com a nossa alma. Em cada canto uma história, um facto, uma dor, um lamento, uma luta, um rastro da inquisição portuguesa, uma igreja, um toque medieval, um sinal dos templários, um fado; tudo inexplicávelmente lindo, mágico, misterioso e que nos atrai como se fosse um imã.
Restaurada ou reconstruida por Marques de Pombal, após o terremoto de 1755, Lisboa é linda e nos arrepia, nos atrai, e nos impulsiona a caminhar incansávelmente por cada espaço que nos permite isso; quisera eu poder saber a história de cada prédio antigo ou palacete que vejo; quem me dera conhecer profundamente a história de muitos casarões abandonados em pleno centro de Lisboa.
Quem me dera voltar no tempo, quem me dera voltar há séculos e passear pelas ruas de Lisboa!!!!!!!!! Lisboa me fascina, e uma das músicas que mais me emociona é: Lisboa, Menina e Moça – na voz de Carlos do Carmo.
Neste post há algumas fotos que tirei recentemente de Lisboa, a máquina não ajudou muito, mas serviu para poder registar alguns momentos de emoção que captei ao caminhar por um pedacinho de Lisboa. Abaixo deixo-vos a letra da música ‘Lisboa, Menina e Moça’!
Lisboa Menina e Moça
Carlos do Carmo
No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim desfaz-se o novelo
De azul e mar
À ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
No terreiro eu passo por ti
Mas da graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida
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