Mosteiro de Alcobaça - Foto de Kátia Pinheiro ©

Alcobaça é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste. A cidade dista cerca de 109 km da capital Lisboa, situando-se entre três cidades maiores: Caldas da Rainha, Marinha Grande e Leiria. É sede de um município com 417,05 km² de área, é banhada pelos rios Alcoa e Baça, nomes de cuja aglutinação a tradição faz derivar o seu nome – o que está longe de ser consensual.

Mosteiro de Alcobaça – Foto de Kátia Pinheiro ©

Alcobaça é centro de uma rica região pomícola sem par em Portugal, sendo notável, desde há séculos, a qualidade dos seus frutos, resultante sobretudo da acção pedagógica exercida pelos monges brancos do mosteiro de Alcobaça. Um dos pontos turisticos mais famosos da cidade é o Mosteiro de Alcobaça onde encontram-se os sarcófagos de Ines de Castro(1320-1355), e D. Pedro I de Portugal (1320-1367),  protagonistas de uma das mais belas histórias reais de amor de toda a história da humanidade. Para quem não conhece a história, abaixo pode conhecer, e só depois de a ler compreender poderá então avaliar quão preciosa é uma visita a Alcobaça.

Os recantos de Alcobaça – Foto de Kátia Pinheiro ©
Túmulo de Inês de Castro – Foto de Kátia Pinheiro ©

…”D. Pedro I casou em 1336, em segundas núpcias, com D. Constança Manuel (1318-1345), uma princesa castelhana. Devido a várias guerras entre Portugal e Castela, D. Constança só chegou a Portugal em 1339. No seu séquito, ela trazia a camareira Inês de Castro, que provinha de uma antiga e poderosa família nobre castelhana. D. Pedro I apaixonou-se por ela. Em 1345, D. Constança morrera catorze dias após o parto do seu filho sobrevivente, D. Fernando I.

Túmulo de D. Pedro I – Foto de Kátia Pinheiro ©

D. Pedro I passou a viver publicamente com D. Inês, nascendo desta relação três filhos. O pai de D. Pedro I, D Afonso IV, não aceitou esta relação, combatendo-a e, em 1335, condenou D. Inês à morte por alta traição. Após subir ao trono, D. Pedro I vingou a morte da sua amada (afirmando ter-se casado com ela em segredo no ano de 1354) e decretou que se honrasse D. Inês como rainha de Portugal. Quando em 1361 os sarcófagos estavam prontos, D. Pedro I mandou colocá-los na parte sul do transepto da igreja de Alcobaça e trasladar os restos mortais de D. Inês de Coimbra para Alcobaça, sob o olhar da maior parte da nobreza e da população. No seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos (de acordo com as fontes, só existiria o pedido de ser lida diariamente uma missa junto aos seus túmulos).

Detalhes da entrada do Mosteiro de Alcobaça – Foto de Kátia Pinheiro ©

Acho que só por esta bela história já vale a visita a Alcobaça; mas para além da história e da beleza do local, alcobaça tem inúmeras lojas de souvenirs encantadoras, e diversos restaurantes com uma gastronomia ímpar, onde ao meu ver destava-se o saborosissimo ‘Frango na Púcara’, quem provar, jamais esquecerá! 🙂

Cafés, esplanadas e lojas de souvenirs – Foto de Kátia Pinheiro ©
A louça tradicional de Alcobaça – Foto de Kátia Pinheiro ©

Também em frente ao Mosteiro de Alcobaça, o turista conta com diversos cafés com esplanadas, onde se pode sentar-se para apreciar a paisagem, ver o tempo passar e olhar a grandiosidade do Mosteiro, bem como o trabalho arquitectónico realizado há mais de 1.000 anos por artistas natos; numa época onde os recursos eram poucos, porém o amor pela arte, grande!!!!!

O Mosteiro de Alcobaça – Foto de Kátia Pinheiro ©

Poupe em suas viagens com o Booking.com! Veja a diferença por si mesmo.

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here