Itália é um dos mais populares países europeus para o turismo, com cidades como Veneza a serem mundialmente famosas e trazerem pessoas de todo o mundo para si. Outra cidade no país, Civita, tem um chamamento diferente.
Civita procura chamar turistas para si através de um chamamento um pouco mais intrigante: dentro de alguns anos pode não estar já lá, logo quem não se apressar pode nunca mais ver a ‘cidade moribunda’ de Itália.
De acordo com a agência Reuters, Civita já lidou com deslizamentos de terra, terramotos, fendas e erosão. Tudo isto deixou a cidade isolada e reduzida, ainda no topo de um contraforte, a mais de 100 quilômetros de Roma.
Luca Constantini, geólogo de 49 anos que faz parte do projeto que ajuda a desacelerar a erosão, afirmou:
“Durante três milénios, a erosão regressiva praticamente reduziu Civita a um núcleo, deixando a praça e algumas ruas ao redor”
Civita, segundo Luca Profili, o presidente da câmara de Bagnoregio da qual Civita faz parte, foi fundada pelo povo etrusco, passando depois pela era romana e todo o período medieval até chegar até nós. Agora mede cerca de 152 metros por 91, menos do que dois campos de futebol.
Antigamente a cidade tinha três vezes o seu tamanho atual, pois ao longo dos seculos bairros inteiros se foram desabando. Através de uma longa rampa consegue ainda visitar a cidade, que tem entre 10 a 14 residentes ao longo do ano.
Barras de aço dentro de cavernas subterrâneas escavadas na rocha vulcânica mantêm a cidade de pé. A sua posição permite uma visão privilegiada sobre a beleza de Itália, ao ponto que a cidade atraí a antes da pandemia turistas que visitavam tanto Roma como Florença.
Com a sua resistência, a ‘cidade moribunda’ foi agora proposta por Itália como Patrimônio Mundial da UNESCO, junto da sua área circundante de penhascos e vales escarpados, conhecidos como “terras ermas.”
Imagem via WIkimedia.
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